Juliane Araújo: "Sempre fui muito doida"


A criatividade e a originalidade são quesitos básicos para Juliane Araújo na hora de definir seu visual. A intérprete da doce Alice, de Lado a Lado, da Globo, nunca gostou de ter um estilo semelhante ao dos demais. Por isso, prefere inventar sua própria moda. Tanto é que até se considera a criadora da calça saruel, modelo que tem o gancho bem baixo.

Juliane Araújo foge do comum ao montar seu estilo  ''Quando criança, pegava as calças do meu pai, tamanho 44, 46, cortava, apertava nas laterais e usava tranquilamente. Eu era a vergonha do meu grupo de amigas'', brinca Juliane, que até hoje gosta de se destacar em relação aos outros.
''Eu sempre fui muito doida. Hoje em dia, não me importo muito, mas ainda tenho umas peças bem malucas que só eu uso e tenho'', afirma.

Na hora de montar seu estilo, Juliane busca sempre imprimir sua identidade, estar na moda, aliar o conforto e se sentir bem.
''Ninguém fica bonito em uma roupa que tenha de ficar ajeitando o tempo todo'', explica.
Com 1,67 m de altura, a atriz é bem seletiva ao seguir as tendências das passarelas internacionais. Apesar de ser antenada com o mundo da moda, não se considera uma escrava das grifes e não é iludida pelas belezas icônicas das super modelos.
''Eu tenho noção de que o que fica bem em uma modelo pode não ser o ideal para uma mulher mais baixa como eu'', ressalta.
Definida por si própria como alternativa, Juliane gosta de variar nas peças de roupa e usa desde vestidos larguinhos até calças jeans. Em seu dia a dia, busca não se limitar muito no vestuário e só pondera o uso de roupas brilhosas.
''Sou meio chata com roupa com brilho. Até para sair à noite eu não curto'', explica ela, que considera o primeiro look, com short jeans e casaco rosa, ideal para um dia de gravações no Projac, complexo de estdios da Globo, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. 

Assim como o brilho, roupas mais ousadas não fazem parte do guarda-roupa da atriz, que raramente usa peças mais curtas e decotadas.
''Se vou com uma saia mais curta, uso uma blusa sem decote'', ensina ela, que acredita que o que define um bom visual é o poder de garimpo pelas mais diversas lojas, independentemente do preço ou status.
''Eu uso desde roupa cara até barata. Sabendo escolher, você acha algo bom em uma loja mais em conta'', completa.
Além disso, Juliane também já frequentou diversos brechós em busca de roupas únicas e históricas.
''Adoro brechó. Tem bastante coisa boa. Gosto de peças que são antigas e têm uma história para contar'', aponta.

Com cabelos bem volumosos, louros e cacheados, Juliane calcula o melhor tipo de acessório que pode coordenar com todo o seu biotipo. Amante da moda dos maxi colares, a atriz procura não usar brinco quando está com bijuterias muito grandes no pescoço e vice versa.
''Eu tenho muito cabelo e para aparecer tem de ser acessórios que ganhem destaque'', aponta ela, que prefere usar brincos, pulseiras e colares feitos de materiais naturais por artesãos.
''Uso muita pulseirinha estilo Bob Marley ou de fibra. Até hoje, tenho um brinco de ossinho que comprei aos 16 anos em um artesão jamaicano na frente da minha escola. Eu era cliente fiel dele'', lembra.
Apesar da pele branquinha, a atriz garante que a cor predominante em seu guarda-roupa é o bege, mesmo que não seja a que mais lhe favoreça e dê vida aos seus looks.
''Gosto de misturar um pouco com vermelho. Nesse ponto ressalta. Mas sou muito de fases. Não gosto de rosa. Mas, se vejo uma roupa rosa que gosto, uso até o fim'', afirma. 

Mesmo dando vida a uma jovem do século XX na trama assinada por Cláudia Lage e João Ximenes Braga, Juliane não considera o figurino de sua personagem tão distante de seu gosto. Há, pelo menos, três blusas e um vestido que a atriz usaria sem problema em seu dia a dia.
''Gravei com uma blusinha de crochê que, com uma calça jeans ia ficar lindo'', conclui.
fonte: ofuxico.

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